SATA, ou Serial ATA é uma tecnologia de transferência de dados entre dispositivos de armazenamento em massa (unidades de disco rígido e drives ópticos) e um computador. O padrão fornece melhores velocidades, cabos menores e, consequentemente conectores menores, que ocupam menos espaço na CPU, simplificando a vida de usuários e fabricantes de hardware.
Esse padrão é atualmente o sucessor da tecnologia ATA (AT Attachment, ou ligado ao AT), que foi criada em 1984 pela IBM em seu computador chamado AT. Inicialmente o padrão ATA também era conhecido como IDE (Integrated Drive Electronics) e com o surgimento do SATA, foi renomeada para PATA (Parallel ATA) para diferenciar as duas tecnologias.
O grande diferencial dos dois padrões de transferência está justamente na primeira letra da sigla, enquanto o PATA transmite os dados usando cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos (Daí o “P” de Parallel da sigla), o SATA transfere os dados em série (Serial) usando cabos formados por dois pares de fios (um par para transmissão e outro par para recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, totalizando sete fios.
A tendência atual é que o PATA desapareça à medida que dispositivos desse padrão saem do mercado e suas versões para o padrão SATA ganhem espaço. Vale lembrar que um dos poucos sinais do PATA atualmente estão em algumas placas-mãe que ainda trazem conectores IDE para usuários que tem discos antigos possam acessá-los, tirando isso, colocar um equipamento IDE em um computador moderno irá simplesmente torná-lo mais lento, ou seja, não traz nenhum benefício prático. Diante disso, atualmente é altamente recomendável comprar apenas dispositivos SATA.
Autor: Milena Hecht.
Revisão: Larissa Crisóstomo De Jesus, Jéssica Queres e Bruno Tardin.
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